Empoderamento da mulher na Braskem

A presença feminina no mercado de trabalho vem crescendo há pelo menos três décadas. Sabemos, no entanto, que, por questões históricas e sociais, as mulheres ainda enfrentam barreiras para ocupar posições de poder na nossa sociedade e nas empresas - cargos historicamente tidos como masculinos e de liderança. Com 22% de Integrantes mulheres em seu quadro de funcionários no Brasil, a Braskem faz esforços para aumentar a representatividade feminina.

A frente de Equidade de Gênero faz parte do Programa de Diversidade & Inclusão, e conta com ações estruturadas em quatro pilares de atuação: Carreira da Mulher, Maternidade e Paternidade, Saúde e Segurança, e Comunidades e Suprimentos. "Desde 2014, realizamos ações voltadas à garantia de uma estrutura de trabalho igualitária para as mulheres, principalmente nas nossas plantas industriais", diz Debora Gepp, Analista de Diversidade & Inclusão na Braskem.

Segundo ela, todas as ações são orientadas pelos Princípios de Empoderamento da Mulher, da ONU Mulheres, e do Pacto Global (veja boxe abaixo).

O trabalho, diz Debora, é amplo e alcança os públicos internos e externos da empresa. Nas fábricas e escritórios, foram realizadas diversas mudanças, como a construção de vagas de estacionamento exclusivas, ajuste dos uniformes para as gestantes, instalação de nove banheiros e reforma de outros 55, e criação de salas para que as Integrantes lactantes possam retirar leite em todas as unidades da empresa no Brasil.

Além das questões estruturais, também foram realizadas três versões do Fórum Braskem de Mulheres, abordando temas que colaboram para o empoderamento feminino e a quebra de estereótipos de gênero, além de workshops de carreira voltados exclusivamente para mulheres. Em 2016, foi feita a parceria ONU Mulheres, que fornece apoio no desenvolvimento de ações voltadas para cadeia de suprimentos e em ações nas comunidades. Um fruto dessa parceria foi a capacitação de professores da rede estadual de Camaçari (BA) no programa O valente não é violento, para dar suporte à eliminação da violência contra mulheres e meninas.

Em 2017, foi criado o Grupo de Trabalho de Gênero, com o objetivo de contar com a participação dos Integrantes e tornar o programa mais colaborativo. "Queremos propiciar não apenas um ambiente mais inclusivo como também cada vez mais acolhedor", diz Aline Milani Medeiros, Gerente Industrial e líder do Grupo de Trabalho de Gênero. "Mais do que simples ações de Responsabilidade Social, essas iniciativas são também uma forma de promoção de Direitos Humanos", complementa.

Princípios de Empoderamento da Mulher

 

Criado pela ONU Mulheres, em parceria com o Pacto Global, os sete princípios são um conjunto de considerações que ajudam a comunidade empresarial a incorporar em seus negócios valores e práticas que visem à equidade de gênero e ao empoderamento feminino. São eles:

  1. Estabelecer liderança corporativa sensível à igualdade de gênero, no mais alto nível.
  2. Tratar todas as mulheres e homens de forma justa no trabalho, respeitando e apoiando os direitos humanos e a não discriminação.
  3. Garantir a saúde, a segurança e o bem-estar de todas as mulheres e homens que trabalham na empresa.
  4. Promover educação, capacitação e desenvolvimento profissional para as mulheres.
  5. Apoiar empreendedorismo de mulheres e promover políticas de empoderamento das mulheres através das cadeias de suprimentos e marketing.
  6. Promover a igualdade de gênero por meio de iniciativas voltadas à comunidade e ao ativismo social.
  7. Medir, documentar e publicar os progressos da empresa na promoção da igualdade de gênero.