Desenhado para atender a todos os requisitos de sustentabilidade e desenvolver programas de inclusão social, o projeto é resultado da parceria entre a Braskem e a Prefeitura de Paulínia.

A Braskem lança hoje, em Paulínia, a pedra fundamental do parque de convivência, que será construído para atender a população de Paulínia e região. Com uma área de 300 mil m2 cedidos pela prefeitura, parceira da Braskem no projeto, o parque será todo construído dentro dos conceitos de sustentabilidade, desde a sua concepção até o seu funcionamento. "A nossa expectativa é que o projeto gere capital social e qualidade de vida para a população da região próxima ao parque, diz Eduardo Carnaúba, gerente da Planta de Polipropileno da Braskem em Paulínia.

Além dos aspectos ambientais, o projeto tem como objetivo integrar a promoção do lazer a atividades culturais, de cidadania e educação, tendo como público alvo cerca de 15 mil habitantes que residem no entorno do parque, onde estão localizados seis bairros - Jardim Amélia, Leonor, Alto de Pinheiros, Parque das Árvores, Morro Alto e Chácara São Domingos . Nele será conservada uma área de preservação permanente (APP) próxima a diversas nascentes e também de preservação de um trecho da Mata Atlântica, uma das matas mais ricas em biodiversidade do mundo.

Para viabilizar a construção do parque, a Braskem está investindo mais de R$ 3 milhões no projeto, cumprindo parte do acordo de compensação firmado com o governo de São Paulo na concessão da licença ambiental. Como forma de estimular o envolvimento da população com o projeto desde o seu início, a empresa irá colocar em votação popular nos próximos meses a escolha do nome do parque de convivência.

"É fundamental que a comunidade faça parte do processo de construção, só dessa forma conseguiremos garantir que ela se identifique e se sinta atendida em suas expectativas, já que o local escolhido fica em uma região de bairros com moradias populares e muitas vezes sem grandes acessos aos equipamentos e serviços públicos", explica Carnaúba. "A participação das comunidades na concepção do parque contribuirá para a sustentabilidade da área e também para a educação ambiental dos moradores da região", completa. Para o prefeito de Paulínia, José Pavan Júnior (DEM), o parque de convivência criará sinergia entre as secretarias municipais, permitindo o atendimento integrado às necessidades da população. "O nosso objetivo é incrementar as atividades que serão realizadas no local. Será um projeto importante para Paulínia no sentido de promover a geração de emprego e qualidade de vida para a população, além de assegurar ações em defesa do meio ambiente", enfatiza Pavan.

Dentre os futuros atrativos do parque destacam-se salas multiuso, biblioteca, espaços para eventos, lanchonete, praças de convivência, playgrounds, áreas para jogos, áreas para piquenique com mesas e bancos, praça para evento com piso diferenciado, quadras, pista de skate, quadra gramada, área de convivência e equipamento de ginástica, além de trilha de acesso da população, sanitários e salas de administração, entre outras coisas.

Além de oferecer uma opção de lazer à população, o parque também será um local onde as crianças poderão aprender na prática a importância de preservar a natureza e conviver em harmonia com o meio ambiente. "Dessa forma contribuiremos para o crescimento da região tanto em aspectos sociais, como em relação à cultura e à cidadania", destaca Carnaúba.

O desenvolvimento sustentável permeia toda a construção do parque. Tanto o projeto paisagístico, elaborado pela empresa Benedito Abbud, quanto os equipamentos foram concebidos a partir do conceito de valorização e plena integração com a natureza. O sistema construtivo ConcretoPVC, tecnologia sustentável, será utilizado nas edificações, projetadas para tirar o máximo proveito da iluminação e do arejamento naturais do local.

Previsto para ser inaugurado no segundo semestre de 2010, o parque está alinhado com a estratégia de sustentabilidade da companhia, que também orientou todo o projeto da unidade industrial de Paulínia. A começar pela tecnologia utilizada na planta, de impacto ambiental mínimo, incluindo também cuidados com a otimização do consumo de energia até a utilização de sistemas inteligentes de construção que minimizam o uso de recursos naturais. Atualmente, está sendo implementado um sistema de aproveitamento de águas pluviais que pode reduzir substancialmente a necessidade de captação de água externa para a operação industrial.

"O compromisso com a sustentabilidade faz parte da estratégia de negócios e de crescimento da Braskem, que vem promovendo de forma estruturada a melhoraria contínua de todos os seus indicadores ambientais e sociais", ressalta o diretor de sustentabilidade da Braskem, Jorge Soto. Exemplos concretos dessa atuação socioambiental responsável foi o desenvolvimento do primeiro polietileno de fonte 100% renovável em julho de 2007 e a conversão das plantas de MTBE para ETBE (aditivo para a gasolina de fonte renovável), inauguradas em agosto.

Outra iniciativa importante que está sendo desenvolvida na região de Paulínia é a recuperação da mata ciliar do córrego Jacaré, que fica no limite do terreno onde se localiza a unidade da Braskem. Como parte desse projeto, foram plantadas aproximadamente 1000 mudas de espécies nativas, com acompanhamento periódico para permitir o desenvolvimento pleno da mata.

Para gerenciar a implantação do parque, foi contratado o Gaia - Grupo de Aplicação Interdisciplinar à Aprendizagem -, que atua há 20 anos em projetos socioambientais e de responsabilidade social. A atuação do Gaia abrangerá um diagnóstico socioeconômico e ambiental da população e também a coordenação das oficinas de formação dos moradores em qualificação profissional, empreendedorismo, arte e educação; formação de lideranças em projetos socioambientais e desenvolvimento institucional para entidades do terceiro setor; e a qualificação da equipe administradora do parque em gestão e sustentabilidade.

"A integração entre empresas, governos, comunidades e ONGs é um passo importante para a gestão ambiental rumo à sustentabilidade", finaliza Soto.