Clientes estratégicos já estão começando a receber amostras.
Braskem, a petroquímica brasileira líder do mercado de resinas termoplásticas na América Latina, confirmou hoje seu projeto de implantar uma nova planta para produção de polietileno a partir do etanol de cana-de-açúcar para entrada em operação no final de 2009 e com capacidade para 200 mil toneladas/ano. A notícia foi dada nesta segunda-feira, dia 29, pelo presidente da Braskem, José Carlos Grubisich, que está na Alemanha para participar da Feira K 2007, o principal evento internacional do setor petroquímico e dos plásticos.

Primeira empresa a produzir mundialmente um polietileno certificado com matéria-prima 100% renovável, a Braskem já produziu cerca de 1.000 quilos de polímero verde em sua unidade-piloto que funciona à plena capacidade no Centro de Tecnologia e Inovação da companhia. Nesse período, estabeleceu pré-contratos de venda com várias empresas líderes em seus segmentos no mercado internacional e no Brasil, interessadas em ser parceiras nesse projeto de ruptura tecnológica com impactos positivos para o meio ambiente.

"O investimento da Braskem na produção do polietileno verde confirma o nosso compromisso com a inovação e o desenvolvimento sustentável e abre perspectivas muito positivas para que os nossos clientes, produtores de manufaturados plásticos, possam contar com um diferencial competitivo em seu posicionamento de mercado", afirma José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. "Esse projeto está alinhado com nossa estratégia de crescimento com criação de valor e representa um passo importante na visão de posicionar a Braskem entre as dez principais petroquímicas globais", acrescenta Grubisich.

As empresas interessadas em realizar contratos de fornecimento com a Braskem já começaram a receber amostras do polietileno verde para homologação junto aos transformadores e end users. A produção de plásticos a partir do etanol se destina a suprir os principais mercados internacionais que exigem produtos com desempenho e qualidade superiores, com destaque para a indústria automobilística, de embalagens alimentícias, cosméticos e artigos de higiene pessoal. O produto tem as mesmas propriedades físicas do polietileno tradicional e não exige novos investimentos em equipamentos por parte da indústria de manufatura plástica.

Com um faturamento anual da ordem de US$ 11 bilhões, a Braskem está presente no mercado internacional ao lado de seus clientes estratégicos, com padrão de atendimento e de serviços similar ao oferecido por um produtor local. A companhia conta com base de operações comerciais e de desenvolvimento de mercado na Europa, Estados Unidos e na Argentina, e está concluindo avaliação para criar um escritório na China.

As exportações da Braskem totalizam cerca de US$ 2,5 bilhões ao ano e alcançam mais de 50 países em todos os continentes. O mercado norte-americano é o principal destino das vendas externas da companhia, com 36% do total, o que demonstra o grau de competitividade da empresa. Considerando-se apenas as resinas termoplásticas, a Europa absorve cerca de 30% do total, só ultrapassada pela América do Sul, com mais de 45%.

Produtos com alto agregado de tecnologia têm participação relevante na pauta de exportações da Braskem, que é um dos maiores produtores mundiais de polietileno de ultra-alto peso molecular, o UTEC®, destinado principalmente ao mercado norte-americano. Vale também destacar a resina Idealis®, polietileno de alto peso molecular, com grande demanda no mercado europeu. Exemplos como esses são resultados das atividades do Centro de Tecnologia e Inovação Braskem, o mais moderno e bem equipado do gênero na petroquímica latino-americana, com ativos que exigiram investimentos superiores de cerca de US$ 150 milhões, incluindo oito plantas-piloto.

Além do polietileno verde, a Braskem desenvolve outros projetos de maturação mais longa com foco em biopolímeros, como o polipropileno a partir da biomassa. "A Braskem tem orgulho de estar à frente de um movimento de ruptura tecnológica que alinha os interesses da empresa, dos nossos acionistas, clientes e da sociedade, cada vez mais exigente por iniciativas que contribuam para a sustentabilidade do planeta", afirma Grubisich.