Proteção à pele e ao ambiente
O fato de o Plástico Verde ter características iguais às do convencional facilitou a execução do projeto. A Johnson & Johnson conseguiu inovar sem aumentar os preços dos produtos para o consumidor.
Não é de hoje que os consumidores de Sundown desfrutam de produtos mais sustentáveis. A marca da Johnson & Johnson foi a primeira no mercado de proteção solar a ter nas embalagens o Plástico Verde da Braskem, derivado do etanol da cana-de-açúcar.
A adoção do insumo 100% renovável foi fruto da conexão da gigante em cuidados pessoais com a fabricante de resinas. Ao saber do desenvolvimento do Plástico Verde pela Braskem, a J&J assinou ainda em 2008 um compromisso de uso do material, dois anos antes de seu lançamento oficial.
Por meio de estudos conjuntos, as parceiras desenvolveram um composto de 60% de Plástico Verde com 40% de plástico tradicional reciclado. O insumo passou a ser utilizado na produção de frascos de protetores solares.
O material inovador fez com que a companhia deixasse de emitir o equivalente a 630 toneladas de CO2 somente no verão 2011-2012, o primeiro após a introdução da novidade.
O fato de o Plástico Verde ter características iguais às do convencional facilitou a execução do projeto. A Johnson & Johnson conseguiu inovar sem aumentar os preços dos produtos para o consumidor. A empresa não divulga números, mas diz que a iniciativa reforçou as vendas. Também rendeu benefícios imensuráveis, como destaque na mídia e mais espaço nas gôndolas do varejo, fortalecendo a imagem de liderança de Sundown.