A revolução do PVC e sua contribuição para o desenvolvimento urbano no Brasil
Por Américo Bartilotti, Presidente do Conselho do Instituto do PVC e diretor da área de Vinílicos da Braskem
Sétima economia do mundo, o Brasil ocupa o 112º lugar entre 200 países no quesito saneamento básico, segundo o Instituto Trata Brasil e o Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBEDs). O déficit habitacional supera 9 milhões de unidades, de acordo com a Caixa Econômica Federal. Apesar dos índices preocupantes, soluções inovadoras revelaram-se eficientes em meio a este cenário. Um dos materiais que mais trouxeram contribuições às melhorias básicas de qualidade de vida foi o PVC, amplamente utilizado no saneamento básico e na construção. Seu uso cresce a uma taxa de 7% ao ano, graças à excelente relação custo-benefício e ao fato de não haver outro material que possa ser modificado por aditivos na mesma extensão do PVC.
Além disso, o PVC é muito durável. Grande parte dos seus produtos está em aplicações de longo ciclo (64%), com vida útil superior a 15 anos, como tubos e conexões, pisos, esquadrias e janelas, entre outros, que chegam a ultrapassar os 50 anos de uso. O uso do PVC está consolidado no saneamento básico, em especial nas instalações hidráulicas. É impossível pensar em obras sem o material, e ainda há grande potencial de crescimento no setor construtivo. Um dos exemplos mais promissores é o Sistema Construtivo Concreto PVC, que consiste na utilização de peças pré-fabricadas e pré-encaixadas, que podem reduzir em até 80% as perdas, além de economizar até 75% o consumo de água e de energia na obra. Cada casa fica pronta em apenas sete dias, ante os 90 tipicamente necessários para as obras convencionais.
A tecnologia pode ser aplicada a diversos tipos de construções, como habitações de interesse social, creches e hospitais, e pode ser decisiva para a reurbanização de áreas atingidas por desastres naturais. No Canadá, é adotada há décadas com este fim. No Brasil, a cidade de São Luis do Paraitinga (SP), que em 2008 teve grande parte de suas construções destruídas por chuvas fortíssimas, foi uma das beneficiadas pelo sistema e recebeu 151 casas em seis meses. Em três dias quatro operários finalizaram as paredes das casas. Pelo sistema convencional, elas ficariam prontas em mais de 20 dias. A técnica permite um aumento de 7% de área construída e um ganho de produtividade de 40%. A tecnologia também estará em 8 mil creches planejadas pelo Governo Federal.
Outro filão potencial é o de telhas em PVC, desde 2011 no Brasil, onde oito fabricantes produzem cerca de 11 mil toneladas/ano. A expectativa é que o setor alcance 10% do mercado em 10 anos, com faturamento esperado de R$ 2 bi até 2020. A versatilidade do PVC mostra que é possível avançar ainda mais em soluções criativas e eficientes. O mercado brasileiro está bastante aberto a estas alternativas e, neste ritmo, em breve veremos aplicações ainda mais sofisticadas.
Para esclarecimentos adicionais à imprensa, favor contatar:
Fato Relevante
imprensa.braskem@agenciafr.com.br
Braskem nas redes sociais
Notícias Relacionadas

Se você é um profissional da imprensa, a Braskem tem um canal feito só pra você.
Acesse aquiPress Releases
Mais notícias
Braskem destaca seus avanços durante a Feira K 2025

Braskem participa da Expo 2025 no Japão

Braskem lança o Programa de Estágio 2026. Saiba mais

Braskem registra EBITDA recorrente de US$ 74 milhões no 2T25, 67% inferior ao do 1T25

Braskem amplia frota própria com o navio Brave Future e fortalece estratégia logística global

Braskem apresentará potencial projeto Transforma Rio durante cerimônia da Petrobras no Rio de Janeiro
Clientes
Seja cliente Braskem
Com uma estratégia pautada na economia circular de baixo carbono, desenvolvemos soluções inovadoras e mais sustentáveis, contribuindo para a criação de um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.
Quer transformar o futuro com a gente?
Fale com nossa equipe
