EBITDA da Braskem foi de R$ 458 milhões
As vendas de resinas realizadas pela Braskem apresentaram expressiva recuperação em março, especialmente no mercado interno, retornando aos níveis anteriores verificados antes do começo da crise da economia mundial. A retomada das vendas sinaliza o início de uma melhoria gradual das perspectivas de desempenho para o setor. Nesse contexto, as taxas de utilização de capacidade das centrais voltaram a patamares de 95%, depois de terem reduzido a 55% em dezembro e janeiro.
No entanto, a reação em março foi insuficiente para compensar o cenário adverso do primeiro bimestre de 2009. Ao final do trimestre, a receita líquida da Braskem alcançou R$ 3,2 bilhões, com redução de 24% em relação ao 4T08, justificada principalmente pela queda dos preços das resinas no mercado doméstico e redução de volumes em janeiro e fevereiro. Já o EBITDA da companhia foi de R$ 458 milhões, 19% menor do que o valor registrado no trimestre anterior, enquanto a margem EBITDA alcançou 14,5%.
"A recuperação do mercado interno e a retomada gradual da demanda na Ásia, particularmente na China, indicam que o pior momento dos efeitos da crise pode estar sendo superado, embora pareça cedo para avaliar se é uma retomada sustentável ou uma bolha por desestocagem", avalia Bernardo Gradin, presidente da Braskem. "Enquanto isso, a empresa continua focada em disciplina financeira e produtividade, priorizando investimentos com melhor taxa de retorno, oportunidades de crescimento e redução de custos", diz Gradin.
Cabe destacar a conclusão das negociações com a Petrobras sobre as novas bases do contrato para fornecimento de nafta à companhia. O novo contrato tem prazo de 5 anos, renováveis por mais cinco, e adequa padrões de qualidade a referências internacionais e fórmula de preço com média móvel que visa proteger ambas as partes de grandes oscilações de preço da matéria-prima. O preço final pode variar com prêmio ou desconto em relação à referência internacional ARA.
O volume de resinas comercializadas pela Braskem no mercado doméstico apresentou um recuo de 7% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, influenciado pelo baixo nível de atividade econômica em janeiro e fevereiro, bem como pela parada programada para manutenção na planta de PVC em Alagoas. Essa redução foi largamente compensada pelo crescimento das exportações de resinas, que mais que dobraram em volume no período.
Já as vendas de petroquímicos básicos no mercado externo tiveram redução no período - 22% no caso do propeno e 10% para os produtos aromáticos. Dessa forma, consideradas em seu conjunto, as exportações da Braskem proporcionaram receita líquida de US$ 335 milhões no primeiro trimestre, abaixo dos US$ 420 milhões do 4T08 devido aos menores preços, enquanto sua participação cresceu de 22% para 25% da receita líquida total da companhia.
O lucro líquido da Braskem no primeiro trimestre foi de R$ 10 milhões, revertendo um resultado líquido negativo de R$ 2,1 bilhões no trimestre anterior, que refletia um forte impacto cambial contábil sobre os passivos em dólar da companhia - ao contrário deste trimestre, em que a trajetória do câmbio esteve praticamente estável.
Em linha com seu compromisso com a disciplina de capital e com a realização de investimentos com retorno acima de seu custo de capital, a Braskem reduziu desembolsos em relação ao mesmo período do ano anterior em 49%, realizando investimentos operacionais que totalizaram R$ 123 milhões no 1T09. Inclui-se nesse montante pequena parcela relativa aos desembolsos iniciais do projeto de PE Verde, cujo lançamento da pedra fundamental ocorreu em 22 de abril em Triunfo, no Rio Grande do Sul.
Fato relevante adicional posterior ao encerramento do trimestre foi a aprovação pelo Conselho de Administração da proposta de incorporação da Petroquímica Triunfo pela Braskem. Essa decisão, referendada em Assembléia Geral Extraordinária da Braskem e da Petroquímica Triunfo, levou à incorporação da Triunfo e à conclusão do Acordo de Investimentos pelo qual a Petrobras aportou na Braskem suas participações acionárias em empresas petroquímicas, passando a deter 25,3% do capital total da Braskem, mantendo participação de 31% no seu capital votante.
"Com o êxito de mais essa etapa do processo de consolidação do setor e com investimentos seletivos em aumento de capacidade produtiva, a Braskem avança na direção da sustentabilidade dos seus negócios e da sua visão estratégica de estar entre as 10 principais empresas petroquímicas globais", afirma Gradin.
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