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Press Releases • 4 de Maio de 2006

Lucro da Braskem supera R$ 120 milhões no primeiro trimestre

EBITDA no período alcança R$ 400 milhões.

A Braskem anuncia um lucro líquido de R$ 122 milhões no primeiro trimestre de 2006, período marcado por uma gradual recuperação do mercado doméstico de resinas termoplásticas em relação aos últimos meses de 2005. Esse resultado reflete o bom desempenho operacional da companhia e reverte um prejuízo de R$ 5 milhões registrado no último trimestre de 2005.

Nos três primeiros meses deste ano, o aumento nos preços da nafta, principal matéria prima utilizada pela empresa, e de outros derivados de petróleo usados na produção de energia representaram um impacto adicional de aproximadamente US$ 130 milhões nos custos da Braskem em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Para mitigar esses efeitos, a Braskem manteve seu foco na gestão ativa de preços e volumes visando maximizar a rentabilidade de suas operações e criar valor para todos os seus acionistas.

A taxa média de utilização de capacidade atingiu 87% no primeiro trimestre, registrando um ligeiro recuo em relação às taxas praticadas em 2005. As vendas de resinas termoplásticas no mercado doméstico tiveram crescimento de 1%, que só não foi maior devido a ajustes de participações no mercado de polietileno decorrente do efeito pleno do início de operações da Rio Polímeros - nessa resina em particular, as vendas internas da Braskem apresentaram um declínio de 14%. O volume total de resinas termoplásticas comercializadas atingiu 404 mil toneladas. As exportações totalizaram US$ 242 milhões, um montante 7% menor do que o verificado no mesmo período de 2005.

"A Braskem está tomando todas as medidas para minimizar os efeitos desse cenário desafiador, como a redução das despesas gerais e administrativas e do custo financeiro, além de acelerar seus programas de aumento de produtividade e melhoria de competitividade, como o Braskem + e o Fórmula Braskem", diz José Carlos Grubisich, presidente da companhia. "Ao lado disso, o crescimento da demanda por resinas termoplásticas no mercado doméstico no último trimestre e a recuperação dos seus preços no mercado internacional iniciada nas últimas semanas indicam um cenário mais positivo para os próximos trimestres", acrescenta.

No primeiro trimestre deste ano, a receita líquida da Braskem em dólar, moeda de referência dos preços no setor petroquímico, alcançou US$ 1,2 bilhão, 4% superior ao montante registrado no mesmo período do ano passado. Em reais, a receita do trimestre teve redução de 14%, totalizando R$ 2,6 bilhões, em razão da mudança na trajetória do câmbio e da diminuição do volume de vendas. No acumulado dos últimos 12 meses, a receita líquida cresceu 15% em moeda americana, evoluindo de US$ 4,2 bilhões para US$ 4,8 bilhões, e uma queda de 7% em reais, atingindo R$ 11,2 bilhões.

O EBITDA da Braskem neste primeiro trimestre atingiu US$ 183 milhões, comparado ao montante de US$ 258 milhões verificado no período idêntico de 2005, evidenciando um cenário de nafta 25% mais cara em dólares. Quando expresso em reais, o EBITDA passou de R$ 688 milhões para R$ 400 milhões, refletindo o impacto da apreciação de 18% na taxa de câmbio. No acumulado dos últimos 12 meses, o EBITDA teve redução de 18% em dólar, alcançando US$ 776 milhões ao final de março de 2005, equivalentes a R$ 1,8 bilhão.

A dívida líquida da companhia atingiu US$ 1,6 bilhão no final de março, que se compara a US$ 1,5 bilhão no encerramento de 2005. O nível de alavancagem financeira, medido pelo índice dívida líquida/EBITDA, passou de 1,63 para 1,97 nesse período, já considerando os novos critérios fixados pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. O prazo médio da dívida, que era de 9 anos no final do primeiro trimestre, passou para 16 anos com a nova emissão de bonds perpétuos realizada no início de abril, no valor de US$ 200 milhões, a uma taxa competitiva de 9% ao ano.

"A Braskem mantém a estratégia de redução contínua do seu custo de capital e seu compromisso com a disciplina financeira", afirma Paul Altit, vice-presidente de Finanças e Relações com Investidores.

No final de março, a Braskem e a Petroquisa decidiram pelo não exercício da opção que permitia a esse acionista aumentar sua participação de 10% para até 30% no capitalvotante da empresa, devido à falta de consenso sobre os termos e condições capazes de criar valor para todos os acionistas da Braskem.

A Braskem fez avanços expressivos em sua estratégia empresarial de crescimento e consolidação do setor ao adquirir no início de abril o controle da Politeno, passando a deter 100% do seu capital votante e 96,15% do capital total. A iniciativa tem um impacto importante na ampliação do portfólio de tecnologias e de produtos da Braskem, além de possibilitar a captura de US$ 110 milhões em sinergias, em valor presente líquido.

Ainda em abril, a Braskem anunciou a assinatura de um acordo com a Pequiven para implementação na Venezuela do mais competitivo projeto petroquímico das Américas, o Complexo de Olefinas de Jose, para a produção de mais de 1,2 milhão de toneladas de eteno, a partir de gás natural, além de polietileno e outros produtos de segunda geração.

"A Braskem reafirma sua confiança no desenvolvimento da economia brasileira e do mercado petroquímico e com base nela está acelerando a implementação da sua estratégia de crescimento e internacionalização", diz Grubisich. Numa demonstração dessa confiança, a Braskem decidiu implementar a partir de hoje um programa de recompra de suas ações preferenciais classe A e ordinárias, com duração de 180 dias, visando capturar um potencial importante de criação de valor dado o grande valor de desconto atual das ações da companhia.

 

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