Receita líquida da Braskem alcança R$41 bilhões em 2013
Vendas de resina da Companhia cresceram 6% em volume
Em um ano ainda desafiador, mas com sinais de recuperação da economia global, a evolução
do PIB nacional deve ficar abaixo das expectativas em 2013, com um crescimento próximo aos
2%. No entanto, o consumo de resinas termoplásticas no mercado doméstico cresceu 8% em
relação a 2012, refletindo o bom desempenho dos setores alimentício, automotivo, de
infraestrutura e agronegócios, além da recomposição de estoques na cadeia.
Mesmo com um crescimento econômico interno abaixo das expectativas, o setor químico e
petroquímico foi positivamente influenciado pela decisão do Governo de desonerar a alíquota
de PIS e COFINS para a compra de matérias-primas da indústria petroquímica de primeira e
segunda gerações, que atendem a diversos segmentos da economia.
Outra importante iniciativa para o desenvolvimento do setor foi o lançamento do Plano de
Incentivo à Competitividade da Cadeia do Plástico (PIC), estruturado pela Braskem em
conjunto com a indústria de transformação. A iniciativa prevê o aporte de recursos pela
Braskem de até R$ 80 milhões em 2014 na forma de apoio comercial e suporte a ações
estruturantes para os transformadores, com iniciativas que envolvem o estímulo à exportação
de manufaturados plásticos, o incentivo à inovação e o apoio à capacitação de profissionais.
Nesse contexto, e impulsionada por programas voltados à eficiência operacional, investimentos
em tecnologia e inovação e avanços em seus planos de expansão, a Braskem apresentou
evolução positiva em seu desempenho. A Companhia registrou recordes na produção de eteno,
com 3,4 milhões de toneladas, e de polietileno, com 2,6 milhões de toneladas produzidas. O
volume de vendas de resinas subiu 6% no mercado brasileiro, totalizando 3,7 milhões de
toneladas.
"Iniciativas como a desoneração tributária são muito positivas, mas medidas complementares
são importantes para melhorar a competitividade da indústria como um todo, visando
compensar nossos altos custos de matéria-prima e energia, deficiências logísticas e defasagem
cambial", afirma Carlos Fadigas, presidente da Braskem.
A receita líquida da Braskem alcançou R$ 41 bilhões, crescimento de 13%. O EBITDA (lucro
antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 4,8 bi, um aumento de 22%
em relação ao ano anterior. Quando expresso em dólar, o crescimento do EBITDA foi de 11%,
para US$ 2.2 bilhões. Entre os fatores que influenciaram esse resultado destacam-se o
crescimento no volume de vendas no mercado doméstico; recuperação dos spreads
internacionais de resinas e petroquímicos; a desoneração das matérias-primas; e a
depreciação do real.
O lucro líquido obtido no quarto trimestre foi de R$ 15 milhões e, em 2013, de R$ 507
milhões, refletindo o melhor desempenho operacional no período e a adoção pela Companhia,
a partir de 1º de maio, da contabilidade de hedge, que traduz melhor os efeitos da variação
cambial em sua dívida e no resultado. Com base no resultado atingido, a proposta de
Administração é realizar uma distribuição de dividendos no valor de R$ 483 milhões.
Expansão - Em 2013, os investimentos da Braskem alcançaram R$ 2,7 bilhões, um aumento
de 58% sobre o ano anterior. Os principais destinos desses investimentos foram a manutenção
de ativos, que consumiu 50% dos recursos, e a construção do maior complexo petroquímico
integrado do México, desenvolvido em joint venture com a Idesa, que recebeu outros 40%. O
progresso físico do empreendimento atingiu 58%, e sua operação tem início previsto para
2015.
Destaca-se ainda em 2013 o acordo firmado em dezembro passado pela Braskem com a
Solvay para aquisição do controle da Solvay Indupa, produtora de PVC. Quando concretizada,
a operação dará à Braskem um aumento de 42% da capacidade de produção dessa resina no
Brasil. "Este passo fortalece a presença industrial internacional da Companhia, que se torna a
quarta maior produtora de PVC nas Américas, fortalecendo sua posição no mercado de uma
resina que é essencial para o setor de construção civil e infraestrutura", diz Carlos Fadigas. Em
soda, a capacidade da Braskem atingirá 890 mil toneladas/ano, um aumento de mais de 60%.
Atenta às oportunidades proporcionadas pela competitividade do gás de xisto (shale gas) e
alinhada ao seu programa de crescimento, a Braskem, em conjunto com investidores, vem
analisando a viabilidade de um projeto integrado para a produção de eteno no estado da West
Virginia, nos EUA, país onde a empresa já é líder no mercado de polipropileno. Caso o projeto,
denominado "Ascent" (Appalachian Shale Cracker Enterprise), tenha a sua viabilidade
confirmada, o papel de cada participante e o modelo de negócio serão submetidos à apreciação
dos respectivos conselhos de Administração. A Braskem deverá preservar sua capacidade
financeira para implementar outros projetos estratégicos no Brasil, sendo o principal deles o
COMPERJ.
Em linha com sua estratégia de reforçar as cadeias produtivas dos polos petroquímicos, a
Companhia assinou um memorando de entendimento com a alemã Styrolution para a
avaliação de uma joint venture no Brasil, na qual terá 30% do capital. A associação deverá
produzir em Camaçari (BA) especialidades estirênicas e copolímeros de acrilonitrila butadieno
estireno (ABS) e estirenoacrilonitrila (SAN), em substituição à importação desses produtos no
mercado local. Essas especialidades têm clientes nos setores de eletrodomésticos e
automotivo.
"A concretização desse e de outros investimentos em expansão no Brasil pressupõe que o
setor contará com a garantia de fornecimento de matéria-prima em volume e com custos
compatíveis com a dinâmica competitiva global, que está fortemente influenciada pelos baixos
custos do shale gas norte-americano", afirma Fadigas.
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