Lucro da Braskem alcança R$ 107 milhões no primeiro trimestre.
A Braskem obteve sólido desempenho operacional no primeiro trimestre de 2007, aliado a uma importante evolução em sua estratégia de crescimento com criação de valor e de consolidação do setor petroquímico, em que se destacou a aquisição dos negócios petroquímicos do Grupo Ipiranga em aliança com a Petrobras. O EBITDA atingiu R$ 432 milhões, com expressivo crescimento de 36% em relação ao primeiro trimestre de 2006 na comparação dos resultados nos períodos sem os efeitos de receitas não recorrentes. O lucro líquido no primeiro trimestre de 2007 foi de R$ 107 milhões.
"Os resultados alcançados pela Braskem no último trimestre demonstram uma forte capacidade de implementação de sua visão estratégica e uma melhoria importante do desempenho operacional e da rentabilidade da empresa", diz José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. "Além disso, a evolução do mercado petroquímico e o crescimento da economia brasileira indicam um cenário de volumes de vendas e de rentabilidade elevados para o setor, contribuindo para a melhoria dos nossos resultados", acrescenta.
O mercado doméstico das resinas termoplásticas estratégicas para a Braskem - polietileno, polipropileno e PVC - cresceu 4,3% em volume no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2006, confirmando sua elasticidade em relação à variação do PIB. Essa realidade, associada à forte demanda no mercado internacional, refletiu-se nas elevadas taxas de ocupação de capacidade da Braskem, que variaram entre 92%, para polietileno e PVC, até 100%, para polipropileno. O volume de vendas da companhia no mercado doméstico e de exportação cresceu 7%, totalizando 524 mil toneladas.
A receita líquida da Braskem no primeiro trimestre alcançou R$ 2,9 bilhões, com um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2006. Em dólar, a moeda de referência do setor petroquímico, o incremento foi de 9%, chegando a US$ 1,4 bilhão. As exportações contribuíram com uma receita líquida de US$ 329 milhões, o que representa um aumento de 24% sobre o primeiro trimestre do ano passado, traduzindo o efeito benéfico da abertura de uma base de negócios e desenvolvimento de mercados na Europa e o reforço das operações nos Estados Unidos e na Argentina.
Mesmo considerando os efeitos de receitas não recorrentes no primeiro trimestre de 2006, o EBITDA de R$ 432 milhões da Braskem apresentou crescimento de 3% neste ano. A geração operacional de caixa aumentou em R$ 862 milhões na comparação entre os períodos, demonstrando a capacidade da companhia em financiar seus projetos de expansão e de reduzir seu endividamento.
A dívida líquida da companhia em 31 de março montava a R$ 4,2 bilhões, uma redução de R$ 308 milhões em relação ao fechamento do trimestre anterior, com prazo médio de maturação de 16,6 anos, mais do que adequado para a capacidade de geração de caixa da companhia. Na comparação entre essas datas, a relação dívida líquida/EBITDA recuou de 2,72 para 2,51 vezes.
A Braskem obteve uma linha de crédito-ponte de até US$ 1,2 bilhão, a custos extremamente competitivos, por um período de 2 anos, para financiar a aquisição dos negócios da Ipiranga Petroquímica. Na mesma ocasião, entrou com pedido de registro de oferta pública para aquisição de ações e fechamento de capital da Copesul.
Em 25 de abril, a Braskem celebrou um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (APRO), através do qual o CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica revogou medida cautelar anterior que impunha limitações à administração dos ativos adquiridos pela Braskem em aliança com a Petrobras. Com base nessa decisão, a Braskem espera que o processo seja julgado e aprovado com rapidez, confirmando manifestações anteriores do CADE de que o mercado relevante para o setor petroquímico é o mercado internacional.
A incorporação da Politeno à Braskem, realizada igualmente em abril, marcou o encerramento de mais uma etapa bem sucedida no processo de consolidação da petroquímica brasileira.
Ainda em abril, a Braskem firmou acordo visando constituir duas joint ventures na Venezuela em parceria com a estatal Pequiven para implementar o projeto petroquímico mais competitivo das Américas no Complexo Industrial de Jose, com escala mundial, tecnologia atualizada e acesso a matéria-prima em condições similares às encontradas no Oriente Médio. O acordo, formalizado durante o lançamento da pedra fundamental do projeto, envolve a construção de uma planta de polipropileno com capacidade anual de 450 mil toneladas e de uma central petroquímica integrada à produção anual de 1,1 milhão de toneladas de polietileno e outros petroquímicos, com investimentos da ordem de US$ 3 bilhões divididos em partes iguais pelas duas empresas e previsão para começar a operar no final de 2009 e de 2011, respectivamente.
"Com a implementação da aquisição da Ipiranga Petroquímica e dos novos projetos de crescimento no Brasil e no exterior, a Braskem caminha a passos largos para se tornar uma das 10 empresas líderes da petroquímica internacional", ressalta Grubisich.
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