Braskem anuncia EBTIDA de R$ 1,6 bilhão e lucro de R$ 82 milhões em 2006.
O ano de 2006 foi marcado por um cenário adverso para a indústria petroquímica nacional. A combinação de preços elevados de petróleo e nafta associados à alta volatilidade dessas commodities no mercado internacional, além do excesso momentâneo de capacidade de polietileno no mercado brasileiro, impactou a rentabilidade do setor e da Braskem em grande parte de 2006. Nesse contexto, a companhia conseguiu implementar com disciplina todos os seus principais projetos e evoluiu de maneira consistente em seus fundamentos empresariais durante o ano, tendo como destaque o fortalecimento da sua plataforma de crescimento com foco em criação de valor.
A Braskem reforçou sua liderança no mercado latino-americano das resinas termoplásticas que estão no seu foco de atuação - polietileno, polipropileno e PVC - por meio de investimentos significativos em expansão de capacidade e aquisições estratégicas, assim como avançou de forma acelerada na implementação de programas ligados ao aumento de eficiência e confiabilidade operacional e à melhoria de competitividade. "A combinação entre forte crescimento do mercado de resinas esperado para 2007 e ganhos de produtividade e competitividade decorrentes dos nossos programas implementados ao longo de 2006 prepara a Braskem para continuar crescendo e consolidando sua liderança com melhoria de rentabilidade", diz José Carlos Grubisich, presidente da Braskem.
Em 2006, o mercado brasileiro de resinas cresceu 9%, confirmando sua elasticidade histórica em relação ao PIB, em torno de 3 vezes na média dos últimos dez anos. A diferença marcante de desempenho ao longo do ano, com um segundo semestre superior ao primeiro especialmente em termos de rentabilidade, indica que os efeitos da entrada de um novo concorrente doméstico de polietileno já foram absorvidos pelo mercado.
Assim, impulsionada pela aquisição da Politeno realizada no período, a Braskem aliou crescimento no mercado doméstico com aumento da sua presença no mercado internacional, além de dar mais um passo importante na consolidação da petroquímica brasileira, com ganhos de competitividade para a cadeia produtiva. O volume total de resinas comercializadas pela companhia cresceu 13% em relação a 2005.
Em linha com sua estratégia de internacionalização, a Braskem ampliou suas exportações em 44% em 2006, atingindo uma receita recorde de US$ 1,4 bilhão.
O faturamento bruto em dólares norte-americanos, a moeda de referência do setor petroquímico, cresceu 10% em relação ao ano anterior, passando de US$ 6,3 bilhões para US$ 6,9 bilhões. Em reais, o faturamento bruto foi de R$ 15 bilhões, em linha com o de 2005, refletindo o impacto negativo do efeito cambial. A receita líquida teve um incremento de 13% também em dólar, totalizando US$ 5,4 bilhões, ou R$ 11,7 bilhões, superando em R$ 100 milhões o montante do ano anterior.
O EBITDA alcançou US$ 758 milhões, que se comparam aos US$ 851 milhões registrados no ano anterior, refletindo principalmente os efeitos da alta do petróleo. Em reais, o EBITDA foi R$ 1,6 bilhão, um recuo de 21% em relação a 2005, impactado adicionalmente pela valorização cambial. O lucro líquido anual foi de R$ 82 milhões, comparado aos R$ 680 milhões registrados no período anterior. Os investimentos operacionais realizados em 2006 totalizaram R$ 719 milhões, valor similar ao do ano anterior. Parte deles foi destinada a um novo sistema integrado de gestão, cujas operações foram iniciadas em 2006 conforme o prazo previsto no programa Fórmula Braskem, que também revisou todos os processos de negócios da Companhia, resultando na sua simplificação, em redução de custos e melhoria de competitividade.
O programa Braskem +, focado em excelência operacional e melhoria de produtividade, proporcionou ganhos de R$ 437 milhões até dezembro de 2006, em bases anualizadas e recorrentes, montante 4% acima do inicialmente previsto para ser atingido apenas no final de 2007, antecipando em um ano os resultados planejados. A qualidade da gestão permitiu aceleração do projeto e a identificação de oportunidades adicionais de ganhos que vão permitir à Companhia continuar melhorando seu desempenho.
"Disciplina de capital, redução do custo financeiro e alongamento do perfil do endividamento são compromissos permanentes da gestão financeira da Braskem, válidos portanto mesmo na fase de crescimento acelerado da empresa", afirma Carlos Fadigas, vice-presidente responsável por Finanças e Relações com Investidores.
A estratégia de expansão da Braskem está alinhada com sua visão de posicionar-se entre as 10 empresas líderes da petroquímica mundial em valor de mercado, através da combinação de crescimento orgânico no mercado regional, novas alternativas de acesso à matéria-prima competitiva e a busca de oportunidades ligadas à internacionalização. Cabe destacar uma fábrica de polipropileno em construção pela Petroquímica Paulínia associada à Petroquisa, que está com o cronograma em dia deve entrar em operação no início de 2008, além de duas iniciativas na Venezuela em parceria com a Pequiven: uma planta de polipropileno para iniciar operações em 2009 e, em 2011, um complexo petroquímico integrado para produção de eteno e polietileno, entre outros produtos.
Como resultado do seu foco em inovação e tecnologia, a Braskem lançou em 2006 a primeira resina produzida no país baseada na nanotecnologia, um grade de polipropileno. Assumiu também posição de destaque na pesquisa dos chamados "polímeros verdes", feitos a partir de matérias-primas renováveis cujo processo de produção já é protegido por registros de patentes depositados pela Braskem. A empresa possui um conjunto de 151 patentes detidas no Brasil e no exterior, das quais 14 foram obtidas em 2006.
Pelo segundo ano consecutivo, a Braskem foi qualificada para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo, uma carteira diferenciada de ações de empresas que se destacam na promoção do desenvolvimento sustentável, da responsabilidade social e da governança corporativa.
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