Lucro da Braskem alcança R$ 83 milhões no primeiro Trimestre.
A Braskem registrou um forte crescimento das vendas para o mercado doméstico no primeiro trimestre de 2008, impulsionadas pela expansão de 7% dos volumes comercializados das resinas termoplásticas (polietileno, polipropileno e PVC), com destaque para o PVC, cujas vendas evoluíram 13%, refletindo o aquecimento do mercado da construção civil. A aceleração da demanda contribuiu para um crescimento de 21% da receita líquida em dólar, a moeda de referência do setor petroquímico, em relação ao mesmo período de 2007, totalizando US$ 2,5 bilhões, equivalentes a R$ 4,4 bilhões.
"A Braskem manteve seu nível de excelência operacional, combinado com avanços importantes em nossa agenda de crescimento com criação de valor, na qual se destacam a inauguração da Unidade de Paulínia, a conclusão da aquisição da Politeno e dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga", avalia José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. "Esse desempenho nos permite continuar respondendo ao crescimento sustentado da economia brasileira e nos aproximar rapidamente da meta de posicionar a companhia entre as dez principais petroquímicas globais", afirma Grubisich.
O bom desempenho das unidades industriais permitiu à Braskem sustentar a produção em patamares elevados. Nesse contexto, cabe ressaltar o recorde histórico de produção registrado no primeiro trimestre pelas unidades de PVC, com 130 mil toneladas fabricadas no período, incorporando ganhos de produtividade e confiabilidade operacional.
Em função das paradas para manutenção programadas para o segundo trimestre em unidades da Copesul e de Camaçari, a Braskem focou ainda mais sua atuação no mercado doméstico. Devido a essa estratégia, os volumes exportados de resinas foram menores, com redução de 38% para polietileno e polipropileno. A elevação dos preços das resinas no mercado internacional compensou a queda nos volumes, permitindo uma receita de US$ 509 milhões nas exportações, com crescimento de 1% em relação ao primeiro trimestre de 2007, e equivalente a 20% da receita líquida.
O EBITDA consolidado da Braskem no primeiro trimestre foi de R$ 583 milhões em comparação aos R$ 853 milhões do mesmo período do ano passado. Essa queda reflete o impacto negativo da forte elevação de preço das matérias-primas e da energia. Para efeito de comparação, o preço médio da nafta aumentou 55% nesse período, saltando de US$ 555 por tonelada para US$ 842, com um impacto adicional de custo superior a US$ 550 milhões. Em dólares, o EBITDA consolidado atingiu US$ 336 milhões. A margem EBITDA foi de 13,2%, em linha com a rentabilidade verificada no 4T07.
O lucro líquido da Braskem no primeiro trimestre alcançou R$ 83 milhões, o que representou um aumento de 204% em relação ao lucro de R$ 27 milhões verificado no quarto trimestre de 2007. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, o lucro líquido apresentou uma redução de R$ 45 milhões.
A Braskem tem vocação para o crescimento e, para atingir seus objetivos, investiu R$ 242 milhões no primeiro trimestre, 28% acima dos R$ 189 milhões aplicados no mesmo período do ano passado. Esse valor se soma à última parcela do pagamento pela aquisição da Politeno, no valor de R$ 247 milhões, e dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga, concluída no final de fevereiro, no valor de R$ 638 milhões. A integração desses ativos prossegue com resultados muito positivos, sendo que as sinergias já capturadas até o final de março superaram R$ 96 milhões, em bases anuais e recorrentes de EBITDA.
Dentro do processo de consolidação do setor petroquímico, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) do Ministério da Fazenda e a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça recomendaram em abril ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a aprovação, sem restrições, do acordo de investimentos entre Braskem e Petrobras anunciado em novembro do ano passado.
Ainda em abril foi concluída a operação de transferência do controle da Petroflex para a Lanxess, pela qual a Braskem alienou a totalidade de sua participação nessa empresa. A iniciativa reflete o compromisso da Braskem de focar-se cada vez mais em seus mercados estratégicos.
Com a inauguração da Unidade Paulínia, em 25 de abril, a Braskem consolidou sua liderança no mercado latino-americano de polipropileno, elevando para 1,1 milhão de toneladas/ano sua capacidade de produção dessa resina, e confirmou sua competência em implementar novas unidades industriais dentro do prazo previsto e com custos competitivos. "Essa capacidade será valiosa para o sucesso dos novos projetos de crescimento com criação de valor programados para os próximos anos", diz Grubisich.
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