Lucro Líquido da Braskem antes dos minoritários cresce 70% e atinge cerca de R$ 1,0 bilhão em 2007
A Braskem alcançou uma seqüência de conquistas estratégicas em 2007, ano em que confirmou sua capacidade de liderar movimentos marcantes na petroquímica nacional e de obter alto desempenho econômico-financeiro. A aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga em parceria com a Petrobras, anunciada em março de 2007, foi um passo decisivo no processo de consolidação do setor no país e representou uma evolução expressiva no porte e no nível de competitividade da Braskem.
Com a integração e consolidação desses ativos, a Braskem ampliou sua vantagem sobre os concorrentes em capacidade produtiva e dimensão empresarial: passou a contar com capacidade produtiva de 2,5 milhões de toneladas/ano de eteno e 3,3 milhões de toneladas/ano de resinas, tornando-se a terceira maior produtora de resinas das Américas.
"Os avanços estratégicos conquistados no período e o excelente desempenho da Braskem permitiram uma forte aceleração das nossas metas de crescimento, o que já posiciona a companhia como a 11ª petroquímica global pelo critério de enterprise value e com a segunda melhor rentabilidade do setor no mundo", diz José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. "Renovamos nossa confiança no crescimento do mercado petroquímico internacional e doméstico, impulsionado aqui por um aumento expressivo do PIB e da renda disponível, além de linhas de crédito competitivas e com prazos alongados", acrescenta.
Do ponto de vista operacional, a Braskem teve um excelente desempenho industrial e comercial em 2007, atingindo seu recorde histórico de produção de resina, com 2,8 milhões de toneladas. As vendas de resinas termoplásticas da Braskem no mercado doméstico tiveram um crescimento médio de 8% em relação a 2006, com destaque para um aumento de 16% para o PVC.
A receita bruta consolidada da Braskem foi de R$ 23,9 bilhões em 2007, com crescimento de 11% sobre 2006. Em dólares, a receita bruta aumentou 24%, para US$ 12,3 bilhões. Da mesma forma, a receita líquida consolidada foi de R$ 19 bilhões em 2007. Esse desempenho traduz os maiores volumes vendidos no mercado doméstico e o crescimento de 12% nas exportações, que alcançaram US$ 2,3 bilhões, refletindo uma melhor precificação dos produtos proporcionada pela comercialização direta aos clientes com operações próprias de distribuição na Argentina, Estados Unidos e Europa.
A Braskem ampliou ainda mais sua capacidade de geração de caixa com um EBITDA de R$ 3,2 bilhões em 2007, um crescimento de 5% na comparação com 2006. Traduzido na moeda americana, o EBITDA foi de US$ 1,6 bilhão. A margem EBITDA, que reflete a rentabilidade da Companhia, se manteve em torno de 17% e está entre as melhores da petroquímica global. Esse resultado demonstra mais uma vez a capacidade de superação da Braskem diante de um cenário adverso como o de 2007, que combinou fortes pressões de custo decorrentes da elevação do preço do petróleo, que chegou a romper a barreira dos US$ 100 por barril, e uma apreciação contínua do real frente ao dólar.
O lucro da Braskem antes da participação dos minoritários nos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga atingiu R$ 1 bilhão, um marco histórico que estabelece um novo patamar para a empresa. O lucro líquido alcançou R$ 568 milhões, cerca de 4 vezes maior que o lucro do ano anterior.
Mesmo com os investimentos feitos na aquisição do Grupo Ipiranga, a Braskem melhorou seu nível de alavancagem financeira, refletido na redução da relação dívida líquida sobre EBITDA para cerca de 2 vezes em 2007, além de melhorar sua qualidade de crédito. Com isso, as agências internacionais de análise de risco de crédito elevaram o rating da companhia, que está a um nível do grau de investimento.
Em novembro, a companhia anunciou um novo acordo com a Petrobras, pelo qual a estatal aportará na Braskem suas participações minoritárias na Copesul, Ipiranga Química, Ipiranga Petroquímica e Petroquímica Paulínia, além da opção da Petroquímica Triunfo.
Em 2007 os investimentos de capital da Braskem totalizaram R$ 1,3 bilhão, comparados a R$ 1,0 bilhão em 2006. Desse montante, cerca de R$ 300 milhões foram destinados à Petroquímica Paulínia, cuja entrada em operação está programada para final de março próximo, rigorosamente dentro do prazo e do custo planejado. A unidade adicionará 350 mil toneladas anuais de polipropileno à capacidade da Braskem dessa resina.
Como resultado do seu foco em inovação e tecnologia, a Braskem anunciou em 2007 o primeiro polietileno 100% verde com certificação internacional, que lhe valeu o prêmio "Best Innovation in Bioplastics" concedido pela revista European Bioplastics News. Ainda no âmbito do seu programa de valorização de matérias-primas renováveis, a empresa decidiu investir cerca de R$ 100 milhões na conversão de suas unidades em Camaçari de MTBE, um aditivo da gasolina, para ETBE, com vantagens ambientais. A conversão já foi feita nas unidades da Copesul, que acaba de exportar sua primeira carga de ETBE para o Japão.
A Braskem foi reconhecida como empresa modelo em sustentabilidade pela Revista Exame e, pelo terceiro ano consecutivo, compõe o Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE da Bolsa de Valores de São Paulo. Foi indicada ainda como a empresa brasileira com melhor padrão de governança corporativa na Latibex - Bolsa de Madri.
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