Lucro da Braskem cresce e alcança R$ 541 milhões no ano.
A Braskem evoluiu de forma consistente em seus principais indicadores de desempenho econômico-financeiro nos primeiros nove meses de 2007 em relação a igual período do ano anterior, superando o forte impacto nos custos causado pela elevação do preço do petróleo a níveis recordes. Neste ano, o lucro líquido acumulado pela Braskem até setembro aumentou em mais de 1300%, totalizando R$ 541 milhões. O EBITDA consolidado teve um crescimento de 21% em relação ao EBITDA de R$ 2,1 bilhões apurado nos 9M06 e alcançou R$ 2,5 bilhões. Nos últimos doze meses, o EBITDA foi de R$ 3,5 bilhões, ou US$ 1,7 bilhão, com margem EBITDA de 19%.
"Os resultados obtidos pela Braskem confirmam a mudança do patamar de competitividade da companhia com os benefícios da integração da Copesul, Ipiranga Petroquímica e Ipiranga Química, alavancados pelo aumento dos volumes no mercado interno e maior seletividade nas exportações com melhoria de rentabilidade", diz José Carlos Grubisich, presidente da Braskem. "Além disso, a Braskem fixou um novo paradigma na petroquímica global com a confirmação do investimento para produzir polietileno verde a partir do etanol", acrescenta.
O aumento da estabilidade das operações industriais foi decisivo para a Braskem alcançar no terceiro trimestre o seu maior volume de produção desde o início de 2006, o que permitiu à companhia suprir a demanda crescente por resinas termoplásticas no mercado doméstico com ampliação de market share em seus principais segmentos de atuação. O volume total de vendas de resinas da Braskem foi de 724 mil toneladas neste trimestre, com destaque para as vendas internas que cresceram 8% - no caso do PVC, o incremento chegou a 9%. Dessa forma, a participação consolidada da empresa no mercado brasileiro passou de 51% no segundo trimestre para 54%.
Em função do aumento da demanda interna, a Braskem combinou um mix de vendas com maiores volumes no mercado doméstico e direcionamento das exportações para mercados com melhor rentabilidade, como a América Latina e Europa, o que lhe permitiu exportar US$ 548 milhões no terceiro trimestre. No acumulado de 2007, as exportações cresceram 16%, saltando de US$ 1,5 bilhão para US$ 1,7 bilhão.
A receita líquida consolidada da Braskem de janeiro a setembro de 2007 foi de R$ 14,0 bilhões, um aumento de 10% quando comparada à receita líquida de R$ 12,7 bilhões registrada nos nove meses do ano anterior. Em dólares, o crescimento foi de 20%, com a receita líquida alcançando US$ 7,0 bilhões nos nove meses de 2007 comparada a US$ 5,8 bilhões ao mesmo período de 2006. Nos últimos doze meses, a receita líquida consolidada foi de R$ 18,2 bilhões, ou US$ 9 bilhões.
Os investimentos realizados pela companhia somaram R$ 769 milhões nos primeiros nove meses de 2007, em linha com o montante aplicado no mesmo período de 2006 desconsiderando-se os R$ 180 milhões destinados à Petroquímica Paulínia neste exercício. Além disso, houve desembolsos de R$ 125 milhões em paradas programadas para manutenção com o objetivo de manter as plantas operando com altos níveis de confiabilidade.
No contexto estratégico, a Braskem avançou mais uma etapa no processo de aquisição dos ativos petroquímicos do Grupo Ipiranga com o cancelamento do registro de companhia aberta da Copesul, formalizado em 18 de outubro. O fechamento de capital ocorreu após a realização de leilão, em 5 de outubro, no qual a Braskem adquiriu 34.040.927 ações ordinárias de emissão da Copesul, representativas de 98,6% das ações habilitadas a participar do processo. A liquidação financeira, no valor de R$ 1,3 bilhão, foi concluída em 10 de outubro de 2007.
Em relação à consolidação do setor petroquímico no Brasil, a Braskem antecipa boas oportunidades de captura de sinergias e criação de valor na integração entre as operações da Ipiranga Química, Ipiranga Petroquímica e Copesul e as próprias operações no Pólo de Triunfo, no Rio Grande do Sul. Já foi implementado um novo modelo de governança corporativa nas três empresas, alinhado com as participações acionárias da Braskem no papel de acionista controlador e da Petrobras como acionista minoritário relevante. O trabalho de identificação das oportunidades de sinergia já foi concluído pelas equipes de integração e o montante de sinergias esperado é de cerca de US$ 1,1 bilhão, em valor presente líquido, a ser capturado nos próximos 2 anos, com equivalente em EBITDA de R$ 200 milhões em bases anuais e recorrentes, sendo mais de R$ 100 milhões em 2008.
A decisão reiterada pela Braskem de investir em uma nova unidade industrial de eteno a partir do etanol de cana de açúcar para produção de polietileno verde, com capacidade para 200 mil toneladas anuais e previsão de começar a operar no final de 2009, teve forte repercussão durante a feira K 2007 em Dusseldorf, na Alemanha, o maior evento mundial do setor petroquímico. Esse projeto, ao lado de outras iniciativas de investir em novas capacidades no Brasil e na América Latina, está alinhado à estratégia da Braskem de crescimento com criação de valor da Braskem e à sua visão de se posicionar entre as dez principais petroquímicas globais.
"Resultados consistentes como os que estamos anunciando, combinados com novos projetos que aliam escala mundial, tecnologia atualizada e acesso a matérias-primas competitivas, reforçam nossa confiança em atingir essa meta dentro do prazo previsto, em 2012", avalia Grubisich.
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